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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

OS ACTIVOS ESTRATÉGICOS QUE SE TORNARAM EM PASSIVOS TÓXICOS MORTAIS ,PARA PORTUGAL.







A MINHA INTERVENÇÃO NO COLÓQUIO,  NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, SOBRE O CONCEITO ESTRATÉGICO DE DEFESA NACIONAL. 


21 de Fevereiro de 2013 

( escrevi este texto há meses, agora,  depois de quase tudo privatizado vão fazer as leis  para protegerem os activos estratégicos que, entretanto, passaram para o chineses, etc. Que gozo  safado!)

PARA QUE CONSTE.QUEM FAZ O QUE PODE,FAZ o QUE DEVE:

Tive pouco tempo para intervir, durante o debate, mas de improviso, e mesmo  com o  moderador a querer abreviar a  intervenção,  denunciei, na minha opinião, coisas graves como:

 - os cortes nas pensões dizendo que passava a ganhar como um soldado, ( aqui não é bem assim, houve algum exagero,  saiu, mas é quase);

- a falta de  interesse daquelas discussões e do próprio conceito estratégico de defesa que depois ninguém fiscaliza nada, e nem sequer há  dinheiro para executar as medidas  da reserva estratégica, ou seja, o que no  limite dos limites é necessário fazer-se para garantir a independência de Portugal;

- a violação do conceito  estratégico com as privatizações dos transportes aéreos aumentando as fragilidades estratégicas da Madeira e Açores; a  da EDP pondo o controlo da energia em Pequim ou noutro sitio, através de uma simples nuvem informática  etc;; 

-condenei a tentativa da criação  do 4º ramo das Forças Armadas, agora, como se disse na Comunicação Social de um modo camuflado; 

 - a falta de um órgão  de controlo do cumprimento do conceito;

- a má elaboração  do documento, conforme a comunicação social,  com uma parte horrorosa ( sic) que vão executar e uma parte utópica para inglês ver. Na parte da manhã, abordaram esta questão, vi depois na gravação, que consideravam isso a grande estratégia e seria, assim, uma nuvem;

- referi que não valia a pena falar de  avaliação do mérito sem definir carreiras com  várias  progressões, sugiro 6:  super-veloz; normal; progressão horizontal; paragem por falta de competência;  despedimento por justa causa, em caso de negligência; saída acompanhada por motivos de saúde;

- disse  ao Sr.  Nogueira Pinto que os militares não são bonecos  transformer( ele defende tropas especiais multi -usos, multifunções e multi-operacionalidade), e  acrescentei que não pode haver 2 exércitos: os operacionais e os varredores de casernas; 

- que não faz sentido haver duas policias, e que  faltou coragem ao grupo e trabalho para proporem  a junção da GNR à PSP; 

- que as policias não podem estar armadas com material de guerra  a pretexto do combate ao terrorismo, este equipamento tem de ser exclusivo das Forças armadas, e que no que for preciso deste material para combater o terrorismo essa parte deve ser confiada às Forças Armadas;

- sugeria  a não fazerem reestruturações só no gabinete do Ministro, mas a irem até aos quartéis, e fazerem participar oficiais, sargentos e praças;

- informei que em estudo nacional feito pelo Centro de Psicologia Aplicada do Exército, por volta do ano 2000, a 4000 jovens de ambos os sexos,  a frequentarem entre o 9ª e o 12º anos, com resultados posteriormente replicados pelos inquéritos do dia da defesa Nacional,  cerca de 30% dos jovens aceitavam serem voluntários  para a vida Militar, os restante  não; e 23%  consideravam  como acção mais  importante as missões de paz;

- afirmei que sem soldados não há exército, e que, agora,quando um regimento manda um batalhão para fora fica desfalcado, quase sem ninguém;

- afirmei que no exército  fizeram-se  reestruturações que até deviam ser avaliadas;

- aludi que, contrariamente, ao que a sociedade civil possa pensar não temos um pensamento cinzento e único, há pensamento divergente;

Finalmente,  e como comecei saudei a democracia que ajudei a fundar há 39 anos, dizendo que tinha ficado do outro lado do rio,no Cristo- Rei ,e que 39 anos depois falava na casa da democracia  sabendo, e  afirmei-o sem rodeios, que alguns não gostavam nada de me ouvir,  o que, é por demais evidente e visível, mas isso era a democracia, e  que dentro dela exercerei os meus direitos.

A reacção mais generalizada foi a indiferença - nem estive lá, nem sequer existo, mas eles ouviram a minha voz,e, isso, incomoda-os muito, muitíssimo, (porque não te calas?) mas alguns manifestaram o seu apoio, como o  Almirante Melo

Todavia pergunto o que não é VERDADE; JUSTO;  ADEQUADO E IMPERATIVO SER DITO, e que na minha intervenção disse?

andrade da silva

PS: Estavam presentes muitos oficiais generais, coronéis,etc, representantes da AOFA, da ANS e deputados de  todos os partidos.

2 comentários:

  1. Das duas uma; Ou esta legislação de salvaguarda dos interesses de Portugal nas privatizações era, COMO ME PARECE, extraordinariamente importante e então ao ser efectuada agora (após estarem consumadas a esmagadora maioria das privatizações) apenas vem comprovar que se começou por privatizar, MUITO PROVAVELMENTE sem que fossem assegurados os vitais interesses de Portugal e dos Portugueses, o que obviamente é propositado OU esta legislação não tem relevância absolutamente nenhuma e sequer aplicabilidade prática (Já se deu a APROPRIAÇÃO de praticamente tudo o que NOSSO, propriedade de Portugal e dos Portugueses, NOSSO! Num caso ou noutro..... mais um camião de areia para os olhos dos Portugueses. O que vale é que cada vez mais pessoas usam óculos de protecção. São ainda uma minoria, é certo, mas havemos de evoluir!

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  2. É exactamente assim. Parte das privatizações são odiosas e podem ser anuladas à luz do direito Internacional, porque nenhum governo por si só está mandado para vender e comprometer a independência Nacional.
    Todavia é muito provável que nem partidos,nem as Forças Armadas, nem nós cidadãos tenhamos feito o que era certo e o nosso dever fazer. abraço

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