}

sábado, 31 de janeiro de 2015

MATAM PORTUGAL! DEFENDAMOS A PÁTRIA-MÁTRIA! REVOLUÇÃO (RE)NASCER!



PORTUGAL, PORTUGUESES!

TOQUE ALVORADA:



                                       31 Janeiro 2015
 124 Anos Após a Tentativa Revolucionária Republicana de 31 Janeiro de 1891, Respondo ao Apelo Ético e Patriótico que Escuto, como Vindo das Entranhas Mais Fundas da Nossa Terra – Portugal, para Lançar Este Grito:




GRITO DE SOBRESSALTO PATRIÓTICO 2015-2016
MUDAR, MUDANDO, REVOLUCIONANDO.

REVOLUÇÃO (RE)NASCER


 VERDADE PRÉVIA

Todo este caminho de que aqui falo, e que estava para ser apresentado em 6 de Janeiro, logo, antes do Bom Sucesso do Syriza, todavia a sua vitória tem de ser considerada na sua substância – um basta do povo Grego, quase em desespero, a todas as politicas de destruição que a Europa do Norte e o FMI têm imposto às Nações mais débeis, com uma vergonhosa submissão de muitos partidos nacionais - (re)iniciou-se às 0h de  25 de Abril de 2013, com uma petição para a demissão do governo que 800 nobres e honrados portugueses subscreveram, muitos dos demais, falaram, falaram e falaram; depois houve um embrião de um movimento VIVER ABRIL HOJE (VAH) - CONSTRUIR O FUTURO, divulgou-se uma carta ao cidadão eleitor, mas, então, Tróia venceu, neste episódio, a Grécia, e, agora, de novo, por Portugal faço este apelo, para que Portugal (RE)NASÇA nas próximas Presidenciais. Faço-o em 31 de Janeiro, data, em que se comemora um acontecimento maior da rebeldia patriótica - a revolta republicana de 1891.
Todavia, quem quiser mesmo mudar e concordar com a proposta que apresento não bastará nada fazer, ou clicar em gosto.
Se nada fizermos teremos em 2016 um Presidente do sistema, para o gerir até ao desespero, se, entretanto, nada mudar na Europa. Contudo, mesmo que mude continua a ser um risco maior ter um Presidente de continuidade: corrupção, desigualdade, sacrifício de 6 milhões de portugueses.
Então, se estiveres de acordo partilha, divulga, subscreve, traz mais cinco compatriotas à luta por Portugal, por nós e por eles próprios que sobrevivem negando tantas vezes a sua cidadania e vivem como zombies: nada sabem, viram, ou ouviram, mas é FALSO, são meros desistentes.

1. MISSÃO

CUMPRIR A MAIOR, A MAIS PRIMACIAL E TOTAL MISSÃO – DEFENDER PORTUGAL E A SUA INDEPENDÊNCIA:

CONDIÇÃO ÚNICA,  TOTAL E ABSOLUTA, PARA SERMOS CIDADÃOS E CONCIDADÃOS E NÃO GENTALHA ESCRAVIZADA, SEM DIGNIDADE NA NOSSA PRÓPRIA TERRA. A TERRA DOS  NOSSOS PAIS, AVÓS E FILHOS, DE D. AFONSO HENRIQUES A SALGUEIRO MAIA, E DESSES ENCLÍTICOS: D.JOÃO I, NUNO ÁLVARES,  VASCO DA GAMA, CAMÕES, D. JOÃO IV, GENERAL GOMES FREIRE, PADRE ANTÓNIO VIEIRA, MACHADO SANTOS E TANTOS OUTROS, MUITOS, POVO ANÓNIMO.


2. OBJECTIVO PRIMORDIAL E GLOBAL


TORNAR A UTOPIA POSSÍVEL, REALIDADE:

COLOCAR NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA UM HOMEM BOM, UM GRANDE CIDADÃO, DETERMINADO, CORAJOSO, SÁBIO – UM VERDADEIRO CONDESTÁVEL DE PORTUGAL - PARA OS HOJES E AMANHÃS, QUE ULTRAPASSE OS CONDICIONALISMOS EGOISTAS E DA PSICOPATIA POLÍTICA EM QUE VIVEMOS, E IMPULSIONE UMA GOVERNAÇÃO PATRIÓTICA, HUMANISTA, HONESTA, VALOROSA, ILUMINADA PELA SABEDORIA SECULAR DA NOSSA HISTÓRIA, DAS CIÊNCIAS E DAS ARTES; QUE NOS CO-GOVERNE (GOVERNAR COM O POVO). GOVERNAÇÃO QUE DEVERÁ TER O PERFIL DE COMPETÊNCIAS QUE JÁ NA DÉCADA DE 70 DO SÉCULO PASSADO, SÁBIOS DO MUNDO, REUNIDOS EM TÓQUIO, PROGNOSTICAVAM COMO IMPERATIVO PARA A GOVERNAÇÃO MUNDIAL.


3. APELO A UM GRUPO DE LIDERANÇA

AOS MILITARES, AOS MEMBROS DAS FORÇAS DE SEGURANÇA EMÉRITOS, AOS JURISTAS DA LIBERDADE E INDEPENDENTES (a estes em 1ºlugar, porque ética e deontologicamente têm compromisso de honra sobre estes valores), AOS CIENTISTAS SOCIAIS, ÀS GENTES DAS ARTES E DA CULTURA, ÀS MULHERES E HOMENS COM SABEDORIA, GRITO-VOS: UNEM-SE, CRIEM UM GRUPO DE LIDERANÇA, PARA COM O POVO LIBERTADO E LIVRE, SE INICIAR A REVOLUÇÃO (RE)NASCER.
(RE)NASCER:
 DA POLÍTICA-POLÍTICA,
 DA LIBERDADE,
DA DIGNIDADE,
 DA CIDADANIA,
 DA DECÊNCIA (neste limite a que chegamos),
DA ALMA E DO CORAÇÃO DE SER PORTUGUÊS E CIDADÃO DO MUNDO

4. EXORTAÇÂO   
            
CONCIDADÃOS!
 PORTUGUESAS, PORTUGUESES!
Nesta encruzilhada da mais ingente gravidade para a Pátria e a Europa, em que a maioria dos cidadãos, nos chamados países periféricos, sobrevivem sob o ódio de tiranos: quem quer vai à luta, ao combate – é estóico, honrado e heróico; quem não quer, deixa-se afundar neste lodaçal de corrupção, imoralidade, mentira, sectarismo, fraude, incompetência e psicopatia social e intelectual, isto é, estabelece-se, como garante e escravo deste podre estado que há décadas nos destrói e nos arruinará, agora, e, infelizmente, com o apoio de um sindicato dos países ricos do Norte da Europa, dos EUA e da China (da Rússia?), que, no seu conjunto, são uma muito grave e perigosa ameaça à liberdade dos povos do Sul da Europa, como já o são, para os povos africanos e outros, muitos outros, espalhados pelo Mundo.

Assim, nestas circunstâncias, agravadas pelas grandes ameaças de situações de guerras também na Europa, e de um terrorismo internacional bárbaro e violento, como concidadão livre - que quer um Portugal sem corruptos e totalitários nos poderes politico-financeiro-informtivo e segurança que des(amam) Portugal, os portugueses e o Homem - apresento, por dever ético e patriótico, com um sofrimento acrescido – como a ingestão de uma tonelada de cicuta – uma proposta de sobressalto patriótico que, aos portugueses de honra e estirpe histórica, apela À REVOLUÇÃO (RE)NASCER, que a acontecer é no terreno e nas almas e não no comodismo da piolhosa congeminação do sofá e dos teclados.,ou sob  comandos e lideranças pervertidas, travestidas que por puro oportunismo proclamam convicções que não são as suas, mas dão votos.

Na estóica REVOLUÇÃO (RE)NASCER DA REPÚBLICA E DA DEMOCRACIA PORTUGUESAS, que tão violentadas estão, hoje, o que , não dá espaço para  espectadores: só há gente digna e estóica que luta, ou vilões, velhacos, desertores da defesa da Causa da Pátria/Mátria e da sua própria dignidade, honra e vida, e, também, da dos seus mais próximos, e, deste modo, constituem-se num corpo trágico de vencidos.

Como qualquer concidadão atento constata, a política portuguesa é transgénica: por um lado, o real concreto, duro negro semi-ditatorial que nos vai desapossando de tudo: emprego, habitação, educação, saúde, rendimento disponível, e, por fim, no limite, da dignidade (uns, muitos, multiplicam-se para darem subsistências - muito necessário ao nível da emergência - e outros, desgraçadamente, com o risco de dobrarem a espinha recebem a bôda),e também da identidade  da PÁTRIA-Mátria - expulsos, por força das necessidades, emigramos cada vez mais, sobretudo, jovens qualificados - uma tragédia; esta, é a triste realidade, e, por outro lado, as ficções malabaristas, de meias verdades dolosas dos poderosos e do seu governo, que, sem disfarce, confabulam, procurando, através do condicionamento digital e informativo total, “chiparem” os escravos, no sentido de, até, bem dizerem a sua desgraça, porque fora do circo desta semi-ditadura, levam-nos a pensar que fica uma arena que é temida, como um inimaginável pior, logo, a rendição e a derrota seria (à) irreversível, se antes do país se tornar a terra dos vivos-mortos não rufarem os tambores e a alma da Revolução.

EIS:

O REAL – CONCRETO

Os actuais donos e senhores ilegítimos da política apoderaram-se do Poder, e criaram em redor da sua Coroa que reina, núcleos duros de comando, direcção, terror e condicionamento social, afectivo, mental e psicológico, através de batalhões de seguidores acríticos que alimentam redes de corrupção, amiguismo, de castas e crime piramidais (os níveis superiores protegem os dos níveis inferiores, que a troco de promessas de Futuros perversos se emulam) e tentaculares, ocupam tudo, como o lodo.

De um modo intersticial a corrupção é a arma do poder tirano dos Banqueiros que têm nos governos os seus agentes que corrompem, simplesmente, e com toda a evidência, com a dança das cadeiras – ministro de..., depois administrador das grandes empresas e bancos que fizeram parte dessas tenebrosas negociatas das Parcerias Público Privadas, privatizações etc. –, uma gestão danosa e odiosa, logo, sob suspeita criminal, praticada por esses ministros, secretários de estado e outros. Real - concreto que precisa de ser destruído e mudado.

O REAL- FICÇÃO

Negação absolutamente esquizofrénica de toda da tirania e da corrupção entre os membros do grupo político de pertença, e um esforço de propaganda e alienação a darem a ideia e a imagem de uma sociedade harmoniosa, integrativa e em desenvolvimento, pela acção efectiva da pregação de teorias amigáveis e alguns bónus para os sicários, os mercenários e os eunucos que se predispõem a seguirem os inumanos que ocupam as cadeiras do poder, do mando e das finanças nos vários níveis: politico, social, económico e organizacionais, sejam estas de que natureza forem.

Vivemos neste universo concentracionário por vários factores, mas, de um modo determinante, como consequência da corrupção, ou para mantê-la, factos estes que, no seu conjunto, nos interpelam, sobre o que fazer, enquanto, sujeito - cidadão e como concidadãos da comunidade Mátria, PERANTE UM SISTEMA POLÍTICO, ECONÓMICO, JUDICIAL, DESDE HÁ MUITO, IMORAL, CORRUPTO, INCOMPETENTE, DESUMANO E TOTALITÁRIO PÓS-MODERNO. QUE FAZER?

 5. QUE FAZER?

Chegados ao aterro dos valores, da dignidade pessoal e patriótica, só os cidadãos que se mantiveram no campo da honra podem criar o motor de ignição - liderança, para a arrancada com o Povo, da Revolução (RE)NASCER: do povo e de Portugal, logo uma REVOLUÇÂO do POVO, com ele e para ele.

Neste enquadramento moral e histórico, por dever de respeito a juramentos de honra, códigos de ética e deontológicos e comportamentos escrutinados, os militares, os juízes e os membros das forças de segurança são os que pelos conteúdos patrióticos, de defesa explícita da Pátria e da legalidade constitucional das suas profissões, devem ser os primeiros a darem o passo decisivo para servirem a Nação, em prol de todos os demais cidadãos de honra, e revolucionarem a nossa Política, lutarem contra a primazia da mediocridade carreirista nos partidos que recrutam nas suas juventudes partidárias os clones dos piores dirigentes: o país perde, mas eles ganham.

Todavia, para mudarmos estas políticas de ciclo: ora algum desafogo, mas, a mais das vezes, de tirania, é preciso identificar os vários males sociais, como aqui se referem, e que reclamam o encontro entre Militares, Juízes e Nobres Portugueses, para se organizarem e constituírem com os outros, no início deste texto mencionados, um grupo de liderança que mobilize o Povo, a Nação, para porem termo à visão da grande estratégia dos tiranos que, dolosamente, confabulando, criaram a doutrina de que o POVO precisa de chefes de índole protofascista, que tenham numa mão o “chicote”e na outra o “chouriço”, para nos conduzirem, de um modo condicionado e violento, no sentido e por rumos que a eles, donos do mundo, das regiões, dos países ou de meras grandes empresas ou bancos lhes interessa, ao que, mesmo com o estoicismo do rei Leónidas, de Spartacus, ou Ghandi, é preciso fazer frente, como a Constituição e o patriotismo enformam.

Como resultado do nosso coxo ordenamento constitucional corporativo-partidário, só os partidos, como tal juridicamente constituídos, podem, através das eleições legislativas alterarem algo, para que tudo fique na mesma. Sem uma profunda revolução constitucional que consagre também a democracia participativa, a curto prazo, a mercearia eleitoral, com a confabulação dos ciclos, vai continuar o seu curso de mais do mesmo, pelo que sem perder de vista o empenhamento nas próximas eleições legislativas, este novo sujeito cidadão e político - a REVOLUÇÂO (RE)NASCER - deverá ter como seu objectivo principal a Eleição do Presidente da República, em 2016, a ser: um insigne concidadão, um grande português de Honra, Palavra, Decisão e Coragem, o que, pelas características e exigências morais, pessoais, profissionais, cidadãs e de equidistância da mercenagem eleitoral, mas também pelas questões da geo-política e geo-estratégia actuais e históricas (estas em Portugal, desde há mais de 2 séculos) deveria ser um grão-capitão, um capitão-general – UM CONCIDADÃO MILITAR, comprometido com o programa imediato da REVOLUÇÃO (RE)NASCER e com as  tarefas inadiáveis de emergência e  sobressalto patriótico e humano, e da defesa da liberdade política, social, informativa e cultural, numa palavra da dignidade pessoal, cidadã e de concidadão no interior da comunidade Portuguesa, Europeia e Universal, de cada um e todos nós, como cidadãos  inteiros, por direito próprio, de Portugal e do Cosmos.


6 - TAREFAS INGENTES, CATEGÓRICAS DA REVOLUÇÃO (RE)NASCER:


(RE)NASCER NA DIGNIDADE CIDADÃO

OU

MORRER, SOBREVIVENDO, COMO VERME OU RÉPTIL, NOS LODAÇAIS DOS ESCABROSOS E CAVERNOSOS TIRANOS, SEM MORALIDADE, SABEDORIA, COMPETÊNCIA PARA DIRIGIREM TÃO GRANDE POVO - NÓS, OS PORTUGUESES:



A. OBJECTIVOS ORGANIZACIONAIS

 I) – CRIAÇÃO DE UM MOVIMENTO CIDADÃO QUE POTENCIE A REVOLUÇÃO (RE)NASCER EM PORTUGAL, ATRAVÉS DA ELEIÇÃO DE UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA, EM 2016, À ALTURA DOS DESÍGNIOS NACIONAIS E EUROPEUS

RAZÕES:

a) É por demais evidente que caímos numa política de meros jogos florais, mentirosos, falsários, e de puro ilusionismo;
b) É também evidente que no terreno estão os sujeitos políticos de sempre, agora, com novos satélites gerados por dissidências e outras manobras de dissimulação dos partidos tradicionais (ainda não é possível avaliar as consequências da Vitória do Povo Grego, em Portugal, embora, inesperadamente, ou talvez, por força do oportunismo atávico, não, quase todos, sem nenhuma vergonha, dizem ser Syriza(???);
c) É também notório que todos os candidatos que se perfilham para serem o próximo Presidente da República, de Rui Rio a Guterres, passando por Marcelo, Santana Lopes, Durão Barroso, Bagão Félix, Carvalho da Silva, etc., não cumprem em qualidade e quantidade suficientes a totalidade dos requisitos e competências exigentes e inultrapassáveis para o cargo, a saber:
     1.Comportamento cívico, cidadão, moralidade e idoneidade exemplares, sem nenhuma mancha ou fundada suspeita;   
     2. Capacidade para Cumprir e fazer cumprir a Constituição, desde logo, perante as potências estrangeiras, quanto à independência nacional e ter equidistância política e autoridade para obrigar o governo a servir o povo e a cumprir a Constituição;
     3. Mobilizar a Nação para com total conhecimento de causa e das consequências para a saída do Euro, se no limite a Independência Nacional, a Liberdade e a Dignidade do Povo Português o exigirem;
     4. Querer e ter capacidade para mobilizar o estado e a Nação no combate à corrupção;
     5. Ter vontade e capacidade para mobilizar a Nação e influenciar decisivamente a Assembleia da República para consagrar em termos Constitucionais a Democracia Participativa, como parte do sistema político da República Portuguesa;
     6. Deter energia e capacidade para mobilizar a Nação para a efectivação da Revolução Política para a mudança real e global deste podre sistema;
     7. Ter capacidade e visão geo-política e estratégica para agir com acerto, decisão e conhecimento em eventuais e muito perigosos cenários de guerra na Europa e no Médio Oriente, etc.; e, bem assim, influenciar a Europa e a ONU na prossecução de politicas de paz e desenvolvimento dos países, e de respeito dos direitos humanos de todos os povos do mundo, onde e como quer que estejam;
     8. Possuir um perfil cidadão de sabedoria, cultura, serviço ao País e uma coragem e capacidade de decisão inexcedíveis;
     9. Ter capacidade e plena identificação com a grande Nação, para no cumprimento exacto da Constituição, exigir ao governo e à Assembleia da República que dê a devida e democrática atenção aos protestos de indignação do Povo, respondendo, sempre, com verdade às questões objecto do protesto;
     10. Lutar para alterar imediatamente a legislação, quanto à eleição do Presidente da República, que sendo o único órgão de soberania nominal e que com a bandeira Nacional e o Hino é um representante da República Portuguesa, a sua eleição, a eleição do melhor Português, para essa magistratura, não pode depender de um tesouro de mais de um milhão de euros, com contribuições milionárias de interesses milionários, aos quais só lhes interessa o negócio e o lucro, pelo que, de um ou outro modo, os presidentes eleitos neste sistema perverso são presas directas ou indirectas, conscientes ou inconscientes, desta trágica e ignominiosa perversidade, quando, e contrariamente, com acerto, no recto caminho, a Consciência Nacional, sobredeternima que as candidaturas a Presidente da República devem ter um igual orçamento, devendo o mesmo, por imperativo ético categórico, ser totalmente coberto pela República, podendo cada candidato  auto-financiar-se, por uma questão de equidade, até um limite que possa ser coberto por qualquer  candidato. Só assim se cumpre a Democracia, e se garante a eleição do melhor Português para Presidente da República;
     11. Ter capacidade e visão geo-económica e Politica para determinar ao governo a denúncia da actual regulação dolosa do Comércio Internacional por força do recurso a trabalho semi-escravo (escravo) na Ásia, China e Índia que distorce todas as regras da concorrência leal a nível internacional, em favor dos países que não cumprem, nem com as regras da OIT, nem respeitam os direitos humanos, nem as normas  de qualidade nos produtos de menor tecnologia, tudo em benefício dos governos desses países e das empresas europeias e americanas que se deslocalizaram-se para esses espaços de superior desumanidade, destruindo as indústrias nos paises periféricos, como é o caso Português. Motivo maior para haver mutualização entre os que muito ganham e os que muito perdem. A mutualização para além de imperativo social e político tem uma irrecusável dimensão na área da segurança e da liberdade comuns: Europeia, Euro-americana e da Civilização ocidental;
     12. Colocar, no centro da grandiosidade da Pátria-Mátria, a Diáspora Portuguesa;
     13. Ter capacidade e vontade para exigir e repor o Conceito Estratégico de Defesa Nacional de 2003, pervertido, destruído em 2012, para permitir o desmembramento dos bens públicos com valor estratégico permanente, vendidos em retalho a estrangeiros, com uma ameaça séria à viabilidade de Portugal, como país soberano no concerto das Nações, ou mesmo a nível interno, a título de exemplo no caso dos transportes aéreos, considerando a descontinuidade geográfica do país;
     14. Ter vontade e capacidade para exigir a execução de políticas de desenvolvimento na agricultura, nas pescas, no turismo, no minério, na industrialização e nas novas tecnologias etc., que façam renascer zonas extensas de Portugal como o Alentejo, em que, todo os seus potenciais, desde o humano, demográfico, cultural, agrícola etc., foram quase completamente destruídos, como se uma guerra tivesse sido declarada, ou melhor, esta aconteceu e nunca foi assumida desde 1979 com feridos e mortes (Caravela e Casquinha, no Escoural), miséria, desemprego, fome em larga escala, 20% ou mais da população Transtagana.
Nestas trágicas circunstâncias é imperativo que a Nação Portuguesa se mobilize para eleger um Presidente da República que faça Portugal cumprir-se, sendo um fiel, estóico e heróico protagonista das tarefas acima referidos.

 E, como já o afirmamos e sublinhamos e a história portuguesa, dos dois últimos séculos, claramente, comprovam e indicam, bem como, o perfil ético, deontológico e de compromissos com a Pátria, através de juramentos de honra e consciência explicita e publicamente feitos e cimentados no comportamento diário, o Presidente da República do Futuro deverá ser um grão-capitão, um capitão-general, um concidadão militar que para além de cumprir os critérios gerais de presidente da República se comprometa com o programa da REVOLUÇÃO (RE)NACER, como no capitulo seguinte se refere. 


II - ESTUDAR E ADAPTAR ESTA ESTRUTURA INICIAL AO PERFIL DO SUJEITO POLÍTICO QUE MELHOR POSSA CUMPRIR COM OS OBJECTIVOS DA REVOLUÇÃO (RE)NASCER, NA COOPERAÇÃO COM OS DEMAIS SUJEITOS POLÍTICOS SOCIAIS, E, SOBRETUDO, COM O POVO-POVO, CONSIDERADO ESTE NA ACTUALIZAÇÃO DA DEFINIÇÃO DE EÇA DE QUEIROZ, SEM NUNCA DESCURAR O IMPERATIVO MORAL, PATRIÓTICO E CONSTITUCIONAL DE  MOBILIZAR A NAÇÃO PARA, DE UM MODO EFICAZ, OPERACIONALIZAR O GRITO E O ACTO DE INDIGNAÇÃO CONSTITUCIONALMENTE CONSAGRADO, E QUE CONSTITUCIONALMENTE O GOVERNO TEM DE OUVIR E, OU O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NOS TERMOS PRECISOS E EXACTOS DE FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO, EXIGIRÁ AO GOVERNO E ÀSSEMBLEIA DA REPÚBLICA A DEVIDA E DEMOCRÁTICA AUDIÇÃO AOS PROTESTOS.


Nesta dimensão da audição do protesto cidadão até hoje a Constituição não tem, de modo nenhum, sido cumprida, facto que todos reconhecerão sem qualquer dificuldade, pela força da sua evidente factualidade, como é toda a substância deste documento, produzido a coberto dos vírus e bactérias dos interesses e politiquices dos sujeitos políticos que preferem o lodaçal, à luminosidade da Primavera das Consciências, do Patriotismo e do Amor às Pessoas, ao País, ao Cosmos – a dimensão cósmica do Homem nunca deveria estar tão ausente, como quase sempre está de tudo, de todos e de cada um.
É tempo da Nação ouvir, para o que, tão profundamente o Padre António Vieira alertou o país do seu tempo, e muitas vezes o fez: Podemos e Devemos iniciar e lançar por todo o Mundo o Império da Espiritualidade, com origem nesta nossa terra e, depois, através da nossa gloriosa Diáspora, tão esquecida e abandonada.


B. OBJECTIVOS PROGRAMÁTICOS DA REVOLUÇÃO (RE)NASCER


a) Reconhecer a centralidade nuclear da mulher e do homem cidadão: sua personalidade, carácter, valores e comportamento no interior dos vários níveis da nossa comunidade nacional e universal, ou seja, no interior da família, da profissão, do País, da Europa e do Mundo – da China à Rússia, passando pelos EUA, e Europa, onde, os critérios universais de honra e coerência têm de ser absolutamente inquestionáveis, como se defende neste projecto. Sem pessoas dignas a darem corpo aos sujeitos políticos, nunca haverá política-política, e a maldade, o totalitarismo vingarão e vitimizarão as mulheres e os homens livres;
b) Defesa da Independência Nacional, através:
     1. Da mobilização da nação para todos os combates necessários, para travar o sindicato dos países do Norte que querem escravizar-nos, fazendo-lhes assumirem, também, as suas responsabilidade no estímulo que  deram a despesas incomportáveis, com um benefício DOLOSO para os seus bancos, factos que aumentaram a  despesa pública portuguesa que tem de ser negociada, e mesmo perdoada na parte que é devida a comportamento imoral e doloso daqueles países e respectivos bancos, no que constitui gestão odiosa, criminalizada pelo direito internacional;
     2. Colocação na agenda de todos os dias, horas e preocupações, a Mobilização da Nação para com total conhecimento de causa e das consequências da saída eventual do Euro, se no limite a Independência Nacional, a Liberdade e a Dignidade do Povo Português o exigirem. Uma decisão maior a ser tomada, se imperativa, e sem convulsões internas graves, e quanto possível em alianças com os povos e países europeus do sul, ou outros, em condições idênticas. O estudo de situação desta eventualidade deverá ser monitorizado sempre, muito para além do ciclo das conjunturas, isto é, face ao completo fracasso da Europa Politica, Social e Desenvolvida para todos os europeus, temos de considerar fazermos os caminhos do Futuro com outros, fora do espaço  do Euro;
     3. Da defesa, pelo cumprimento e respeito do conceito estratégico de defesa nacional em vigor até 2012, subvertido nesta data, para permitir as privatizações odiosas, em curso, ou melhor quase concluídas, perante a total passividade dos impolutos que, de vez em quando, acordam de um modo oportunista e inglório, como aconteceu, por ora, com a TAP;
     4. Do desenvolvimento social e económico do país que criem  emprego, justiça social e se termine o  escandaloso estado de carência em que vivem milhões de portugueses, que levam a uma rábula social com contornos  grotescos e tenebrosos com alguns a  aparecerem nas televisões com montes de sacos com coisas e coisinhas para alimentar os necessitados, o que,  se justifica numa situação de emergência, mas não como natureza permanente de um estado;
     5. Combater sem tréguas a corrupção com o julgamento de todos os corruptos, através de um sistema judicial independente, isento, competente e célere que garanta a prisão efectiva dos que cometeram crimes, com arrolamentos dos seus bens; e ainda a revisão do que é a inversão do ónus da prova nos casos de corrupção, em que os mecanismos do enriquecimento ilícito são perversos, secretos e escondidos;
     6. Combater a economia paralela, a evasão e fraude fiscal, crimes que agravam a situação de crise de Portugal e da miséria dos portugueses;
     7. Defender o estado social numa dimensão justa, sustentável, inter-solidária, mutualista entre gerações e classes de rendimentos, eficaz e universal na defesa dos interesses dos portugueses nas áreas da saúde, educação, segurança social, obrigando, a uma equitativa politica redistributiva;
     8. Sanear o aparelho judicial, o ministério público e as policias de investigação criminal de toda a contaminação político-partidária de modo a garantir-se o Estado de Direito que, desde 1976, nunca se estabeleceu;
    9. Desenvolver o país aplicando os dinheiros públicos e os fundos europeus de um modo estratégico em termos das economias nacional e internacional em favor: do emprego; da industrialização; do desenvolvimento agrícola, com uma verdadeira reforma agrária quer a Sul, quer a Norte; e da formação profissional com Programas a desenvolver, sem favorecimento de amigalhaços e projectos fantasmas, como acontecem na agricultura, para receberem subsídios que obrigam à sementeira, mas não à recolha da produção que, entretanto, se perde com o cometimento de um crime lesa-povo, pela subtracção das subsistências e desvio de verbas; 
     10. Abrir-se com prioridade o dossier da economia social;
     11. Promover políticas activas pró-natalidade com a reorganização territorial em termos do tecido industrial, económico e administrativo do estado, e também travar a emigração de jovens que afecta duplamente o potencial estratégico da Nação: o dos recursos humanos/demográfico e o potencial do conhecimento científico, afectando a capacidade de inovação, e, consequentemente, da modernização do país;
     12. Promover a Revisão Constitucional que institua a Democracia participativa activa e operacional como complemento da representativa;
     13. Instituir uma politica fiscal inteligente, flexível e sábia, endossando as receitas dos impostos a uma dada despesa que leve a que todos contribuam de um modo qualitativo e quantitativo progressivo para a receita pública, prevendo-se por exemplo um desagravamento em termos de IRS dos eméritos (reformados) com o agravamento das suas taxas para a saúde em que são mais beneficiados pelo estado, sendo que o tratamento das doenças que se podem tornar crónicas, como o cancro, será cada vez mais dispendioso;
     14. Defender um sistema de redistribuição de rendimentos especial (mutualização) de indústrias altamente rentáveis, mas com um contributo absolutamente residual em termos de emprego, como seja o caso da indústria farmacêutica, para outras com mais emprego e menor rendibilidade;
     15. Alterar imediatamente a legislação para a eleição do Presidente da República, conforme referido em (A, i, c, 9) deste documento, e de igual modo, e segundo o mesmo princípio, constituir-se um sistema adequado, democrático e justo às demais eleições;
     16. Debater com a Nação; associações e ordens profissionais empresariais; órgãos de ética, universidades; sobre o que deverá ser um rendimento máximo moralmente aceitável, com base no estudo longitudinal da desigualdade, recorrendo também ao contributo internacional de instituições de direitos humanos da ONU que devem ser interessadas por esta problemática, e finalmente legislar, ou constituir plataformas de cooperação que prossigam este mesmo objectivo;
     17. Rigoroso controlo e supervisão do sistema bancário e financeiro de modo a que toda actividade delituosa e criminosa de fuga e branqueamento de capitais, ou outras sejam imediatamente detectadas e julgadas em processos céleres, com um quadro de sanções significativamente agravado - sempre com prisão efectiva e arrolamento de bens dos criminosos. Estes crimes são verdadeiros actos de TERRORISMO pelas suas consequências contra a soberania portuguesa, o desenvolvimento e a paz social dos portugueses;
     18. Fazer reverter os milhares de milhões de euros, com um valor que se estima superior a 200 mil milhões de Euros das últimas décadas, a que se somam anualmente cerca de 13% do PIB estimados em corrupção e 20% ou mais em fraudes e evasão fiscais e economia paralela. Tarefas estas que levadas a bom porto, resolviam a nossa situação financeira, ou, prioritariamente, permitiriam solucionar a situação de pobreza e emergência social em que vivem entre 2 a 3 milhões de portugueses. Consequentemente, é condição necessária que o Estado de direito funcione para se resolver em boa parte o dossier da pobreza e da exclusão social com o redireccionamento dos dinheiros roubados à Nação para o desenvolvimento e protecção dos que por razões várias precisam de um apoio social específico.


7. GRITO FINAL ABERTO E DE PÉ  


E, assim, num grito aberto, gritado de pé num documento que fala de missão, objectivos, sinaliza caminhos, a todos e a todos abro a minha alma de português na esperança de que um Grande Português dê o seu sim para que Portugal se Cumpra, e tome o seu lugar na História Universal que, por ter dado novos Mundos ao Mundo, ter reconquistado a sua independência em 1640 e iniciado uma grande Revolução em 25 de Abril 74, não se subalterniza perante nenhum outro povo, e,de igual modo, todos os Portugueses que anseiam sem ficções, dogmatismos, pensamentos burocráticos ou interesseiros, mas somente amam Portugal e querem servi-lo, deverão todos, com todos, apoiarem e ajudarem PORTUGAL a descobrir este grande, necessário e imperativo Condestável  de Portugal, concidadão real e lutador e não nenhum D. Sebastião, para ocupar em 2016 o cargo da suprema Magistratura da Nação - ser Presidente da República Portuguesa e um cidadão de eleição do Mundo.

Ainda, uma palavra final, aos prepotentes, aos arrogantes, aos vitoriosos sobre cemitérios e escravos - um dia não passarão, mas até lá os caminhos ficarão cheios de esfomeados e pedintes, como há 70 anos, as Forças Aliadas viram pela Alemanha Nazi, e, este, será o vosso grande feito de grandes e únicos homens e mulheres títeres.

PORTUGAL!

PORTUGUESES!

31 de Janeiro de 2015, honrando o 31 Janeiro de 1891.

Um cidadão comum, anónimo de Portugal e do Cosmos.

Andrade da Silva

PÁTRIA/MÁTRIA!

HINO NACIONAL

https://www.youtube.com/watch?v=DdOEpfypWQA



PS: Escrito com a ortografia pré-acordo ortográfico.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

CARLOS FABIÃO UM GRANDE CAPITÃO-GENERAL DE ABRIL.




“ ao seu filho,esposa e  aos seus/nossos camaradas e amigos.No dia do aniversário do seu filho”


É meu/nosso dever dar a conhecer quanto o General Fabião apoiou os movimentos sociais Alentejanos, nomeadamente, o meu comportamento no que teve de mais genuíno, como consta dos autos no Conselho Superior de Disciplina do Exército,em que contrariou  infundadas acusações  de ser eu um oficial incomandável, obviamente,que por alguns, claro, como, Fabião demonstrou; mas também nas visitas que me fez à prisão;no modo como me defendeu no 3ªTribunal Militar;no modo como me recebeu na sua casa,e, de, um modo muito significativo, como me convidou para participar na reunião realizada na sua casa, pós 25 de Novembro 75, para sugerir a Otelo que se mantivesse como um símbolo claro de Abril. Infelizmente, Otelo não os/nos ouviu.

Também devo referir a sua indignação nas assembleias do MFA,em que dizia que seria preciso desenterrar Salazar  para julgar o Salazarismo,nesta tarefa, Abril falhou, completamente.

E,  ainda, devo mencionar, porque outros que com ele estiveram  mo disseram:Carlos Fabião também foi um capitão de muita coragem na Guiné,o que, significa poupar vidas aos militares que comandou.

Carlos Fabião um grande capitão-general de Abril, sempre presente!
Um grande Homem e um nobre Português.

Nunca o esquecerei ( nunca o esqueceremos) e a sua grande nobreza de ouvir um tenente, com 25/26 anos de idade e sete,oito, de profissão.

General Carlos Fabião- PRESENTE!

andrade da silva

EIA:PORTUGAL




Cartoon 0

Asilva

domingo, 18 de janeiro de 2015

A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL É CONTRA A RÚSSIA?

A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL É CONTRA A RÚSSIA?
Boaventura de Sousa Santos
13 Dec. 2014
Tudo leva a crer que está em preparação a terceira guerra mundial. É uma guerra provocada unilateralmente pelos EUA com a cumplicidade ativa da UE. O seu alvo principal é a Rússia e, indiretamente, a China. O pretexto é a Ucrânia. Num raro momento de consenso entre os dois partidos, o Congresso dos EUA aprovou no passado dia 4 a Resolução 758, que autoriza o Presidente a adotar medidas mais agressivas de sanções e de isolamento da Rússia, a fornecer armas e outras ajudas ao governo da Ucrânia e a fortalecer a presença militar dos EUA nos países vizinhos da Rússia. A escalada da provocação da Rússia tem vários componentes que, no conjunto, constituem a segunda guerra fria. Nesta, ao contrário da primeira, assume-se agora a possibilidade de guerra total e, portanto, de guerra nuclear. Várias agências de segurança fazem planos já para o Day After de um confronto nuclear.
Os componentes da provocação ocidental são três: sanções para debilitar a Rússia; instalação de um governo satélite em Kiev; guerra de propaganda. As sanções são conhecidas, sendo a mais insidiosa a redução do preço do petróleo, que afeta de modo decisivo as exportações de petróleo da Rússia, uma das mais importantes fontes de financiamento do país. Esta redução trará o benefício adicional de criar sérias dificuldades a outros países considerados hostis (Venezuela e Irã). A redução é possível graças ao pacto celebrado entre os EUA e a Arábia Saudita, nos termos do qual os EUA protegem a família real (odiada na região) em troca da manutenção da economia dos petrodólares (transações mundiais de petróleo denominadas em dólares), sem os quais o dólar colapsa enquanto reserva internacional e, com ele, a economia dos EUA, o país com a maior e mais obviamente impagável dívida do mundo.
O segundo componente é controlo total do governo da Ucrânia de modo a transformar este país num estado satélite. O respeitado jornalista Robert Parry (que denunciou o escândalo do Irã-contra) informa que a nova ministra das finanças da Ucrânia, Natalie Jaresko, é uma ex-funcionária do Departamento de Estado, cidadã dos EUA, que obteve cidadania ucraniana dias antes de assumir o cargo. Foi até agora presidente de várias empresas financiadas pelo governo norte-americano e criadas para atuar na Ucrânia. Agora compreende-se melhor a explosão, em Fevereiro passado, da secretária de estado norte-americana para os assuntos europeus, Victoria Nulland, “Fuck the EU”. O que ela quis dizer foi: “Raios! A Ucrânia é nossa. Pagámos para isso”. O terceiro componente é a guerra de propaganda. Os grandes media e seus jornalistas estão a ser pressionados para difundirem tudo o que legitima a provocação ocidental e ocultarem tudo o que a questione. Os mesmos jornalistas que, depois dos briefings nas embaixadas dos EUA e em Washington, encheram as páginas dos seus jornais com a mentira das armas de destruição massiva de Saddam Hussein, estão agora a enchê-las com a mentira da agressão da Rússia contra a Ucrânia. Peço aos leitores que imaginem o escândalo mediático que ocorreria se se soubesse que o Presidente da Síria acabara de nomear um ministro iraniano a quem dias antes concedera a nacionalidade síria. Ou que comparem o modo como foram noticiados e analisados os protestos em Kiev em Fevereiro passado e os protestos em Hong Kong das últimas semanas. Ou ainda que avaliem o relevo dado à declaração de Henri Kissinger de que é uma temeridade estar a provocar a Rússia. Outro grande jornalista, John Pilger, dizia recentemente que, se os jornalistas tivessem resistido à guerra de propaganda, talvez se tivesse evitado a guerra do Iraque em que morreram até ao fim da semana passada 1.455.590 iraquianos e 4801 soldados norte-americanos. Quantos ucranianos morrerão na guerra que está a ser preparada? E quantos não-ucranianos?
Estamos em democracia quando 67% dos norte-americanos são contra a entrega de armas à Ucrânia e 98% dos seus representantes votam a favor? Estamos em democracia na Europa quando uma discrepância semelhante ou maior separa os cidadãos dos seus governos e da Comissão da UE, ou quando o parlamento europeu segue nas suas rotinas enquanto a Europa está a ser preparada para ser o próximo teatro de guerra, e a Ucrânia, a próxima Líbia?

sábado, 10 de janeiro de 2015

POLÍTICA, ECONOMIA e…FINANÇAS


Major-General Luís Sequeira

 “Ter bons olhos não é ver a montanha…
 Ter bons olhos é ver o que está por detrás da montanha!”
 (Provérbio chinês)

1. Os descobrimentos marítimos (séculos XV e XVI) e o 25 de Abril (1974) são os acontecimentos históricos de que os portugueses mais se orgulham, como conclui o estudo de opinião “ Percepção sobre a União dos Portugueses”, publicado em 2014.
Efectivamente, no que nos é mais próximo, terminada a guerra colonial, aprovada a Constituição da República e estabilizadas as Instituições Democráticas, os portugueses escolheram, em eleições livres, o espaço europeu como modelo político e económico.
Portugal passou a fazer parte da União Europeia, na expectativa de que o novo percurso a realizar permitisse alcançar os níveis de desenvolvimento anunciados, cabendo à governação estabelecer uma estratégia, definir as prioridades e tomar as decisões necessárias.
O paradigma passou a ser o desenvolvimento, que se desejou sustentável e criador de riqueza para o nosso país.
Foi o período das grandes transformações, dos fundos estruturais e do progresso tecnológico.
Os aspectos mais relevantes verificaram-se na educação e na saúde, áreas onde Portugal teve progressos notáveis, passando a ser referência internacional em alguns sectores.
Antes da entrada no Euro, Portugal era já um país moderno e os indicadores de desenvolvimento humano registaram progressos acentuados em pouco mais de duas décadas.

2. Na viragem do século, Portugal, embalado pela União Europeia, submete-se à sua política económica e monetária, não avalia os efeitos do deslocamento do centro de gravidade das decisões para os países da Europa Central e resigna-se a uma posição de completa dependência externa.
Como país economicamente enfraquecido, com a agricultura, as pescas, a indústria e a tecnologia desmanteladas, é financeiramente dominado e fica à mercê dos novos credores.
Sem estratégia, sem economia sustentável, sem audácia e, sobretudo, sem estadistas, passa a ser dirigido pelas instituições europeias, em condições politicamente inaceitáveis.
Hoje, como resultado dessas políticas erráticas e submissas, Portugal é aculturado, perde soberania, e é desonrado nos seus valores tradicionais.
Os dirigentes nacionais perdem autonomia, ignoram a realidade do país, esquecem os compromissos assumidos com os eleitores e passam a obedecer aos normativos emanados através dos funcionários europeus.
Os resultados são evidentes:
Mais de metade dos jovens portugueses passam a viver abaixo do limiar da pobreza, o desemprego atinge o valor mais alto desde o 25 de Abril de 1974, os mais velhos são marginalizados e esbulhados dos seus rendimentos ou pensões, o trabalho é desvalorizado, aumentam as desigualdades e a injustiça social, os
sistemas de saúde e de educação começam a ser abalados, o endividamento cresce exponencialmente, o património público é delapidado, a corrupção alastra, a impunidade campeia, o medo regressa àqueles que sentem o seu emprego em risco, a dignidade humana é desrespeitada e as pessoas começam a perder a esperança no futuro.
O Estado, assente em pilares fundamentais como a Administração Pública e as Forças Armadas, é capturado por uma burocracia paralisante e vê-se atingido na sua credibilidade por situações graves de incompetência, de nepotismo e de corrupção.

3. A luta entre o bem e o mal é uma constante na história da humanidade, assim como na economia é permanente o confronto entre a boa e a má moeda, dualidade que separa os comportamentos agregadores ou desagregadores e, por consequência, as opções tomadas em favor ou contra o interesse dos cidadãos,
sujeito único de coesão nacional.
Em democracia tem especial relevância o conceito de serviço público, devendo cada dirigente colocar, acima do interesse próprio, a obrigação de respeitar a Constituição da República, cumprir e fazer cumprir as leis e ter uma conduta regida pelos princípios éticos e morais inerentes ao seu cargo.
Só através de uma liderança pelo exemplo é possível garantir a confiança dos cidadãos na integridade de quem governa e, particularmente, na sua Administração Pública, pilar fundamental do Estado e garante do regular funcionamento das Instituições.
Será esta a pedra de toque para se pensar em construir um futuro melhor, em que se quebre o silêncio dos indiferentes, os melhores participem nas soluções democráticas e estas sejam orientadas para o bem-estar dos cidadãos.

Lembrando Edmund Burke:

“Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados”

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Toque "A Reunir"


Tenente-Coronel António Costa Mota (Secretário-Geral da AOFA)

Camaradas!

NÃO! Definitivamente NÃO se trata de saber se "EU" afinal vou conseguir passar à Reserva ao abrigo de uma qualquer salvaguarda que ainda nos fazem o favor de manter por mais uns meses, mesmo que os meus Camaradas se "entalem" e tenham de cumprir mais uma data de anos!

NÃO! Definitivamente NÃO se trata de saber se "EU" vou conseguir manter o meu Complemento de Reforma, mesmo que os meus Camaradas deixem de o receber ou nunca o venham a receber e, por essa via, venham daqui a uns anos a ter Reformas de Miséria como as que vigoravam antes do 25 de Abril e se mantiveram até ao início dos anos 80.

NÃO! Definitivamente NÃO se trata de saber se "EU" na Reserva ainda vou conseguir manter o Suplemento da Condição Militar, estando pouco ou nada preocupado se os Camaradas com quem diariamente partilho as Missões o não vão receber quando estiverem na mesma situação em que estou hoje!

NÃO! Definitivamente NÃO se trata de saber se, por mera ironia do destino, "EU" até vou conseguir se promovido a Comodoro/Brigadeiro-General ou Subsargento/Furriel ou Cabo
Mor, estando pouco ou nada preocupado se os meus Camaradas vão continuar a estar "anos e anos a fio" no mesmo posto!

NÃO! Definitivamente não se trata de saber se o/a "MEU/MINHA" Cônjuge até tem cartão da ADM válido, estando pouco ou nada preocupado se o/a Cônjuge do meu/minha Camarada o deixou de ter, principalmente nos casos absolutamente dramáticos em que há tratamentos a decorrer. Se o/a meu/minha Camarada de "trincheira" está preocupado/preocupada porque deixou para trás o seu Cônjuge sem apoio da ADM! Desde que "EU" esteja safo......

NÃO! Definitivamente não se trata de saber se "EU" ainda fui promovido com as regras "actuais" safando-me às arbitrariedades que vão ser implementadas nas futuras promoções. Safei-me e pouco ou nada estou preocupado com os Camaradas em relação aos quais tenho DEVER de Tutela!

NÃO! Definitivamente NÃO se trata de saber se "EU" e só "EU" me "safo" de mais esta ou aquela afronta. Mais este ou aquele ataque. Mais esta ou aquela perda de rendimentos. Mais esta ou aquela injustiça! Mais esta ou aquela desigualdade!

TRATA-SE isso sim, de em UNÍSSONO fazermos ouvir as NOSSAS vozes e a verdadeira Força da Razão para que tantas e tantas "malvadezas" não nos levem a ter de demonstrar, como cada vez mais somos "empurrados" para tal, a Razão da Força!

Nós Militares somos indubitavelmente pessoas muito especiais, disciplinadas (não confundir com submissas), apartidárias (não confundir com apolíticas), sempre com o sentido do dever em primeiro plano (e muito bem porque é também isso que nos torna tão especiais, pela diferença positiva), mas pobres daqueles que pensarem que alguma vez seremos levados a esquecer-nos de uma das nossas máximas; "NENHUM HOMEM OU MULHER, NENHUM CAMARADA, FICARÁ PARA TRÁS"!

É Hora Camaradas de TODOS, sem excepção, demonstrarmos verdadeiramente a quem não o sabe e não quer saber, o que é o Espírito de Corpo, o que é Lealdade, o que é Solidariedade, o que é Coesão! O que é afinal ser Militar e "ter" a Condição Militar!

Nos últimos dias tivemos conhecimento dos mais violentos ataques quer à Condição Militar, por via das ABSOLUTAMENTE INADMISSÍVEIS propostas que constam do projecto do novo EMFAR, quer do ULTRAJE de que se reveste o projecto miserável de EXPULSÃO da ADM dos denominados Cônjuges Protocolados!

Ao longo dos últimos anos (não só neste governo mas com particular acuidade neste governo) temos assistido praticamente todos os dias à perda de todos os direitos, mesmo os mais elementares, à desestruturação das Forças Armadas, à sua funcionalização e mesmo politização!

Nos últimos anos (não só neste governo mas com muito particular acuidade neste governo) temos assistido à violação permanente de dispositivos legais, atropelando dessa forma despudorada mesmo as pouquíssimas defesas da nossa Dignidade inscritas na Lei.

Na qualidade de Secretário-Geral da AOFA muito gostaria de reconhecer em todos os meus Camaradas (Oficiais, Sargentos e Praças), da Marinha, Exército e Força Aérea, no Activo, na Reserva e na Reforma, os Homens e Mulheres com quem tive a honra e o privilégio de desempenhar a minha missão ao longo de cerca de 40 (quarenta) anos de Serviço Militar! Aqueles que desempenhando sempre com o maior brio e profissionalismo as Missões NUNCA POR NUNCA olhavam APENAS para o seu UMBIGO e sabem como nunca que na Carreira Militar a COESÃO é um dos ELOS mais fortes e inquebráveis!

NÃO Camaradas! Definitivamente NÃO se trata de "MIM" ou de "TI". Trata-se, como sempre, DE NÓS e é COM TODOS que CONTAMOS DEFINITIVAMENTE para travar esta Ofensiva! Para que num último laivo de esperança tenhamos clarividência para impor a Força da Razão!

Para que o nosso juramento seja efectivo e possamos defender a Constituição, a Soberania, a Independência e o Povo Português temos a OBRIGAÇÃO de não nos deixar destruir e manipular! Pensar em "MIM" e só em "MIM" é um acto de profundo egoísmo que não se compadece com a maior e mais nobre vocação; SER MILITAR!