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terça-feira, 11 de março de 2014

O DEVER 1º E ÚLTIMO (O ALFA E O OMEGA) DO SOLDADO É ANTES DE SI, SABER SE A PÁTRIA E O SEU POVO ESTÃO BEM.




Disse na reunião da AOFA, de 22 Fevereiro, e escrevi no texto " A PÁTRIA A TODOS CHAMA", (claro um texto esquecido, pudera!) que  é da condição essencial do soldado, entre outras interrogações, fazer as seguintes:


Camaradas, nós militares, as nossas organizações representativas, têm de, com sentido de emergência e, acima de tudo, fazerem um estudo de situação sobre as seguintes ameaças a Portugal e aos portugueses:

- a soberania de Portugal, está, actualmente, garantida mesmo ao nível da chamada reserva estratégica? As privatizações são legitimas, legais ou caem no conceito do direito internacional de Odiosas? A saída tão generalizada dos recursos humanos jovens e qualificados não ameaça duplamente a soberania portuguesa pela diminuição do potencial humano e o demográfico?

- a desmilitarização das Forças Armadas consolida ou enfraquece a defesa da soberania Nacional?

- a soberania de Portugal poderá ser, ou mesmo está garantida, ao nível da actual estrutura politica, económica, financeira do euro, com um Portugal que empobrece e cada vez mais se endivida, para pagar juros vergonhosos e imorais a agiotas, deixando as actividades produtivas essenciais de fora, na área da industrialização, agricultura, pescas e mercado interno?

- como se pode garantir a independência e o desenvolvimento de Portugal com a diminuição dos cuidados de saúde, nomeadamente nas Forças Armadas e dos níveis de educação, o que, afectará de um modo grave o potencial estratégico humano, em quantidade e qualidade?

- como é compaginável com  a democracia e o estado de direito o empobrecimento forçado de 6 milhões de portugueses, a injustiça fiscal e uma absoluta distorção na redistribuição da riqueza, fazendo de Portugal uma nova Singapura, um Marrocos no Sul da Europa etc?


o estado social adequado à preservação da dignidade de cidadão  dos reformados, desempregados, trabalhadores e outros está garantido, ou estamos a abrir a nova época dos pobres oficiais, nomeadamente, com a bomba social da maior gravidade com os desempregados de longa duração, que ficarão sem emprego e sem  nenhuma protecção social a médio prazo?


- a continuação desta situação de crise moral, económica e da austeridade ameaçam ou não a democracia Constitucional?

- a continuação desta desesperante situação para centenas de milhares, milhões de portugueses, pode levar a uma expressão da indignação   constitucionalmente protegida  a níveis de extrema gravidade. Em tal situação que pode levar à declaração do estado de  emergência, previsto Constitucionalmente, como se poderão vir a posicionar as Forças Armadas no respeito pela Constituição e pela integridade do Povo Português e dos seus bens?



etc etc

andrade da silva

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