Coronel António Mendes Abóbora - "A Defesa ao Ataque" sobre um texto de Brasilino Godinho
Ainda há
quem satisfaça as “ORIENTAÇÕES políticas” que lançam veneno, nomeadamente sobre
os Militares, que eles pretendem tratamento diferenciado, etc., etc.,.
Daí mais
esta “baboseira” de membro do Governo, com os comentários pertinentes, conforme
podem ler em baixo na íntegra. Os Militares não pretendem qualquer tratamento
diferenciado do resto dos Cidadãos: só pretendem é que sejam respeitados e
reconhecidos face à Constituição, bem como têm sensibilizado e tentado consciencializar
o Governo e não só, para as profundas políticas antidemocráticas que estão a
ser praticadas contra os Cidadãos, e de forma indiscriminada sobre quem menos
pode, ou seja, sempre sobre os mesmos. Os tais Sacrifícios que constantemente
dizem estar a pedir a todos os Portugueses, realmente só o fazem, como sabeis,
sempre aos mesmos.
Se há ainda
quem não saiba, é bom que definitivamente se consciencializem que esses
sacrifícios, sempre pedidos aos mesmos, já há muito que se
transformaram em autênticos roubos. Como definem que o salário
líquido de um Funcionário Público, de um Militar ou de um agente de Segurança,
em média se cifre em corte salarial médio mensal, neste momento de 50%? Sim,
leram bem, neste
momento o cidadão destas classes (sobre)vive com50% do que auferia há 3 anos atrás……
Portanto, não se iludam…..não se deixem enganar nem
envenenar….
O que
“eles” pretendem, é, também, precisamente denegrir a única classe que
pode, realmente, corrigir este Regime dito Democrático,
completamente descaracterizado e adulterado por este governo
anti-democrático, pois as suas acções o evidenciam cada vez mais, ….
Não se
iludam, nunca Portugal necessitou tanto de semelhante apoio do povo como
sucedeu há umas décadas largas, com as palavras de ordem sobre a “Aliança
Povo/MFA”…..
As Forças
de Segurança manifestaram-se, em meu entender, e bem. Mas tal não chega, porque
o Governo não ouve, não vê, não lhe dá qualquer importância, como sabem….
Vejam e
leiam a postura comportamental de quem nos governa, a Legislação que vai
saindo, as nomeações que continuam a publicar-se em DR, os Grupos de Trabalho
que continuam a ser criados, etc., etc., etc.
Convido-vos
então a meditar sobre o texto, e pensem duas vezes, s.f.f., antes de pensar em
ir às urnas em Maio. Entretanto atenção à prevista Manif para muito em
breve…..e ao necessário vosso apoio
Escrito por Brasilino Godinho
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Ministro da Defesa,
ao ataque
Brasilino Godinho
... diz que não pode haver tratamento de excepção nos
sacrifícios ...
“Questionado sobre uma manifestação
das forças de segurança, Aguiar-Branco garante que o Governo não fica
indiferente aos protestos mas que não podem haver tratamentos diferenciados
nos sacrifícios pedidos aos portugueses.” (SIC)
Duas breves observações...
Primeira. Impõe-se, desde logo, desfazer a abusiva
mentira dos pedidos de sacrifícios (já nos anos quarenta do século passado,
proclamava Joseph Goebbels, ministro da Propaganda do governo de Adolf
Hitler, do III Reich, da Alemanha nazi, que a mentira, continuadamente
repetida, acabará por ser aceite como verdade). Esta, é uma mentira da
especial predilecção das excelências ministeriais. Aliás, sempre, a todas as
horas e nos mais diversos lugares, usada pelos agentes e propagandistas do
actual governo.
A verdade é incontroversa: os
sacrifícios não foram pedidos aos portugueses. Eles,
mais que sacrifícios, foram e são
tormentos decorrentes de agressivas medidas atentatórias da dignidade das
pessoas, acintosamente impostas aos cidadãos mais carenciados, à classe
média, aos funcionários públicos e aos reformados. Tais malévolos expedientes
governamentais, também são indecentes atentados desumanos contra a maioria da
população portuguesa.
Não há volta a dar: qualquer pedido
envolve a hipótese da sua rejeição – o que, no caso vertente, é liminarmente
impossibilitado. E aos portugueses não foi feito qualquer pedido de
sacrifícios - acentue-se, definitivamente! Os portugueses, indefesos na sua
maioria,
estão sendo vítimas de uma contínua
política autoritária de agressão e de saque.
Para além disso e em sede da mais
extremada hipocrisia é pretendido, com recurso a uma subtil linguagem de
persuasão, inculcar na mente dos cidadãos a falácia da aceitação dos pedidos
de sacrifícios - o que configura um obscuro quadro onde se insere uma
programada e cínica prática governamental de lavagem ao cérebro do incauto
cidadão.
Segunda. Não pode haver tratamentos de excepção nos
"sacrifícios" - diz o ministro Branco, com sobranceria, a
direccionar-nos para um rumo ou espaço temporal demasiado negro.
Daqui lançamos o repto ao ministro da
Defesa: Diga à Nação quais foram e são os sacrifícios ou os cortes
nos vencimentos, nas ajudas de custo, nos subsídios de marcha, de férias e de
Natal, nas senhas de almoços, nas despesas com uso de telefones, nas inúmeras
viagens pelo país e estrangeiro e demais mordomias, que: estático presidente
da desfigurada república, atrevido chefe de um governo à deriva, desenxabidos
ministros, secretários (“ajudantes” de cena) de Estado, oportunistas
deputados e as rapaziadas das grandes (precoces) especializações que
enxameiam os gabinetes ministeriais, têm sofrido nos três anos de vigência do
tenebroso desregramento governativo.
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