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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Pés no Sofá: CARTA ABERTA A UM DUX

por Pasimar

É muito triste a morte de jovens promissores. Portugal bem precisaria deles. Que descansem em paz. As responsabilidades deverão ser apuradas mas, espero, que não se torne "uma caça às bruxas" e que não recaia somente nos mais fracos e fragilizados; que se apure também responsabilidades a montante, e não somente a jusante: foram as políticas desenvolvidas desde há décadas em Portugal que promoveram este tipo de demagogias culturais, que neste caso findou tragicamente. É voz corrente: "dantes o filho era repreendido em casa por trazer más notas; agora, os pais vão à escola repreender o professor". Isto é só um exemplo, entre milhares e milhares de situações que deturparam completamente os valores duma sociedade. Entretanto, não se fala doutras coisas também importantes há demasiados dias, como o roubo dos salários, dos pensionistas, o desemprego dos jovens, a continuação do enriquecimento ilícito, etc., etc., etc. É que..., há que manipular o "rebanho", pondo-os a falar repetidamente sobre o que não põe em causa o poleiro dos burlões e vigaristas. Oh povo que lavas no rio..., ACORDA!



Pés no Sofá: CARTA ABERTA A UM DUX: Dux: Ando aqui com esta merda entalada há já algum tempo. A ouvir as diferentes versões, a pensar nas dúvidas e a pôr-me no lugar das...

sábado, 25 de janeiro de 2014

Do Dever da Diferença ao Direito à Igualdade

Cravo

Desde a Revolução Francesa de 1789 que três palavras assumiram um elevado grau de protagonismo político: Liberdade, Fraternidade, Igualdade. Não por terem “nascido” com a Revolução – sempre foram palavras de relevante significado humano e social. Mas porque, transformadas em bandeira de um novo paradigma de organização social e política, ganharam um peso político consistente e generalizado. São palavras com Poder. Tanto que nenhum Poder prescinde de as fazer suas.

Mas terão elas o mesmo significado para todos os membros de uma comunidade? Para todas as comunidades?

Da Liberdade podemos dizer que é um Valor tão intrinsecamente humano que há milénios que por ela os humanos se guerreiam, se matam, erguem e destroem impérios. Hoje, o Poder imperial existente, os Estados Unidos da América, não tem dúvidas em afirmá-lo: foi em nome da Liberdade que conquistámos a nossa Independência, é em seu nome que assumimos o “transcendente propósito” de a defender intransigentemente, e de a promover por todo o Mundo.

Porém, clarificam este “transcendente propósito” como todos os impérios fizeram ao longo da História, acrescentando um “imprescindível requisito”: se, e só se, os interesses dos EUA e das suas corporações (e subalternamente dos seus seguidores) prevalecerem sempre.

O Poder apropria-se da Palavra, restringindo-lhe o Poder, por alienação do Valor e preponderância do Interesse.

Por cá, esta apropriação está consubstanciada, de uma forma pequenina e grotesca, no auto-designado “arco do poder” (ou “arco da governação”, ou “arco da governabilidade”): somos todos livres (e democratas), desde que sejamos nós a mandar!

Da Fraternidade podemos dizer que é o Sentimento que nos faz olharmo-nos como Seres Humanos, seres da mesma espécie. No entanto, milénios de História provam-nos que o Poder usa duas medidas quando analisa, ou valoriza, acções praticadas por si ou por outrem.

Um caso paradigmático é o do Muro: para o Império, o Muro de Berlim era o Muro da Vergonha, e o seu derrube foi uma “Vitória da Humanidade”; para o mesmo Império, justifica-se plenamente a sua participação financeira, técnica e política, na construção do Muro da Palestina, um Muro mais alto, mais largo, mais extenso, excluindo um Povo dentro da sua própria terra.

O Poder apropria-se da Palavra, mudando-lhe o significado: fraternos somos nós, eles são terroristas.

Por cá, a alteração de significado é mesquinha e rasteira: a Fraternidade deixou de ser um Sentimento humano para ser um imposto (Contribuição Extraordinária de “Solidariedade” – CE”S”), aplicado apenas a alguns (os pensionistas e os reformados), “proibindo-se” mesmo que outros (os juízes e os diplomatas) possam exercer essa “fraterna solidariedade”!

Da Igualdade podemos dizer que é um anseio primordial dos Seres Humanos, pois cada Eu só encontra a sua plenitude num Nós em que se sinta e situe individualmente pleno. Dito de outra forma, um Eu diferente num Nós onde é reconhecido como igual.

Mas esta Igualdade na Diferença – ou o indivíduo reconhecido como diferentemente igual -, impõe ao Poder níveis da sua organização e do seu exercício de tal modo exigentes, que o Poder usurpa a Palavra, melhor, as Palavras, “domesticando-as” pela Lei ou, quando necessário, subjugando-as pela Força.

De facto, para o Poder, a massificação da Igualdade torna todos os Seres Humanos iguais num Nós desmesurado, onde o Eu é um proscrito: apenas o Eu deficiente e o Eu minoritário (étnico, religioso, cultural,…) são reconhecidos, melhor, tolerados como diferentes e, por isso, devidamente enquadrados, limitados e delimitados, pela Lei e/ou pela Força.

Um Nós assim construído é um Nós pacífico, dócil, obediente. Um Nós acrítico e acéfalo, mas definitivamente igual. Um Nós que o Poder exibe, ufano (“O Povo português é o melhor povo do mundo!”), como “um magnífico resultado” da sua prática do reclamado “Direito à Igualdade”.

Nada mais igual seria possível. Mas este Nós não é constituído e construído por Seres Humanos: é, tão só, um conjunto de “objectos”, de “coisas”, que se limitam – são limitados! - a existir enquanto podem produzir e consumir algo, e que atingem o estado de “descartáveis” quando essa possibilidade se esgota. Não há Eus neste Nós!

É, assim, fácil ao Poder dar resposta a quem reivindica o Direito à Igualdade.

Mas não é esta a Igualdade por que lutam, há milénios, os Seres Humanos. A verdadeira e humana Igualdade é aquela em que o Eu se afirme Inteiro, Fraterno e Livre, dentro de um Nós também ele Inteiro, Fraterno e Livre.

Mais do que um Direito, a Igualdade é um Dever. O Dever de um Nós Humano.

Que só será possível se cada um, individualmente, cumprir o Dever de Ser Diferente. O Dever de um Eu Humano.

É a partir do cumprimento deste Dever de Ser Diferente que o Eu se reconhece como Humano e, simultaneamente, reconhece a Humanidade de outros Eus, e é reconhecido por eles, dando lugar à construção do Nós Humano.

Liberdade, Fraternidade, Igualdade, são Valores Humanos, reivindicados por um Eu Humano e um Nós Humano. Diferentes Eus e diferentes Nós poderão ter (têm!), diversas formas, diversos caminhos, para construir esses Valores. Mas enquanto forem reconhecidos como Valores, permitirão que Eus diferentes e Nós diferentes permaneçam Humanos.

Porém, quando os Valores cedem o lugar a Interesses, o Poder apropria-se, usurpa, as Palavras, “coisifica-as” e, ao fazê-lo, “coisifica” os Seres Humanos.

Na morte de Mandela muitos criticaram a hipocrisia e o cinismo de muitos representantes do Poder. Com razão, sem margem para dúvidas. Todavia, é redutor ficarmos por aí: o Poder que quer manter a “coisificação” da esmagadora maioria dos Seres Humanos – seja o Poder imperial, seja um qualquer Poder subalterno -, sabe que tem que se apropriar, em todas as circunstâncias, do Poder das Palavras (os Valores), para que a Palavra do Poder (os Interesses) prevaleça sempre.

Deixar Mandela depositário do Poder das Palavras – Liberdade, Fraternidade, Igualdade -, seria um erro crasso que o Poder não cometeu: mais do que cinismo e hipocrisia, assistimos a uma feroz usurpação do Poder das Palavras, deixando-as à mercê dos Interesses.

É urgente percebermos que temos que ser Diferentes se queremos ser Iguais. Só assim poderemos afirmar, Inteiros, Fraternos e Livres, que aquelas Palavras são as Nossas Palavras, as Palavras da Nossa Humanidade. E que não abdicamos delas!

O PANTEÃO NACIONAL PARA SALGUEIRO MAIA É O CORAÇÃO DO POVO E A HISTÓRIA.


Salgueiro Maia, como um grande Português, tem todo o merecimento para ir para o panteão Nacional, todavia  considero este momento despropositado,  para tratar deste grande assunto, até porque o sim dado pelo PSD e pior pelo CDS seria hipócrita; o não seria vexatório, num ou noutro caso, considero que a memória do Salgueiro não se pode dar a estas hipóteses que a podem  desonrar, embora seja legitimo que um dia ele vá repousar no panteão para imortalizar o 25 de Abril, mas nunca com o sim desta maioria governativa do 24,5 de Abril, a  caminho do 24 de Abril. 

Esta maioria PSD, CDS não tem nenhuma dignidade para se pronunciar, de nenhum modo, sobre um símbolo de Abril. Eles representam o 24 de Abril,e, por isto, não se pode confundir o nosso povo, o que faz parte da estratégia dessa gente para  ganharem as eleições em 2015, e destruírem completamente Portugal até 2020,  favorecendo os seus amigos com  os fundos europeus 

Julgo que um memorial onde Salgueiro Maia foi grande e herói na rua do arsenal/ praça do município  seria mais digno, imortalizando o grande acto de coragem ao enfrentar os Carros de Combate de cavalaria 7. Memorial com ele o ten Assunção,o Alf Sotto Maior, o cabo municiador e o brigadeiro.  Este será o grande momento daquele 25 de Abril.

Considero   esta aspiração  justa, mas que nestas circunstancias  pode afrontar a memória do nosso querido camarada Salgueiro.

Penso que devemos agir na defesa da memória do Salgueiro, do 25 de Abril,do Povo Português e de Portugal, evitando que o 24 de Abril tenha uma qualquer palavra sobre o 25 de Abril

 Esta maioria PSD, CDS desonra, afronta a  memória do Salgueiro Maia. Estão a desagregar todos os direitos de cidadania conquistados em Abril: emprego,  educação,  saúde, segurança social, dignidade humana.

andrade da silva

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Conferência de Imprensa - Coronel Manuel Cracel

Aqui fica o documento que retrata a declaração à imprensa efectuada pelo Coronel Manuel Cracel, Presidente do Conselho Nacional da AOFA, por ocasião da Conferência de Imprensa da AOFA de 23 de Janeiro de 2014, bem como as imagens da leitura do referido documento!

http://www.aofa.pt/rimp/AOFA_Conf_Imprensa_2014JAN23.pdf

https://www.youtube.com/watch?v=MccpivKUdks


Conferência de Imprensa - Almirante Castanho Paes

Aqui fica o documento que retrata a reflexão efectuada pelo Almirante Castanho Paes, Presidente da Assembleia Geral da AOFA, por ocasião da Conferência de Imprensa da AOFA de 23 de Janeiro de 2014, bem como as imagens da leitura do referido documento!

http://www.aofa.pt/rimp/AOFA_Conf_Imprensa_ALM_Castanho_Paes_2014JAN23.pdf

https://www.youtube.com/watch?v=RxdO1XCIohQ&feature=youtu.be



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

No Portal da CGA já se encontra disponível Declaração do IRS de 2013. No mesmo portal consta o seguinte aviso quanto a alteração da data de pagamento das pensões da CGA a partir de Abril 2014: No portal da ADSE também já se encontra a respectiva declaração para IRS 2013. No da ADM ainda nada consta. A J Nunes da Silva

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

OS ACTIVOS ESTRATÉGICOS QUE SE TORNARAM EM PASSIVOS TÓXICOS MORTAIS ,PARA PORTUGAL.







A MINHA INTERVENÇÃO NO COLÓQUIO,  NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, SOBRE O CONCEITO ESTRATÉGICO DE DEFESA NACIONAL. 


21 de Fevereiro de 2013 

( escrevi este texto há meses, agora,  depois de quase tudo privatizado vão fazer as leis  para protegerem os activos estratégicos que, entretanto, passaram para o chineses, etc. Que gozo  safado!)

PARA QUE CONSTE.QUEM FAZ O QUE PODE,FAZ o QUE DEVE:

Tive pouco tempo para intervir, durante o debate, mas de improviso, e mesmo  com o  moderador a querer abreviar a  intervenção,  denunciei, na minha opinião, coisas graves como:

 - os cortes nas pensões dizendo que passava a ganhar como um soldado, ( aqui não é bem assim, houve algum exagero,  saiu, mas é quase);

- a falta de  interesse daquelas discussões e do próprio conceito estratégico de defesa que depois ninguém fiscaliza nada, e nem sequer há  dinheiro para executar as medidas  da reserva estratégica, ou seja, o que no  limite dos limites é necessário fazer-se para garantir a independência de Portugal;

- a violação do conceito  estratégico com as privatizações dos transportes aéreos aumentando as fragilidades estratégicas da Madeira e Açores; a  da EDP pondo o controlo da energia em Pequim ou noutro sitio, através de uma simples nuvem informática  etc;; 

-condenei a tentativa da criação  do 4º ramo das Forças Armadas, agora, como se disse na Comunicação Social de um modo camuflado; 

 - a falta de um órgão  de controlo do cumprimento do conceito;

- a má elaboração  do documento, conforme a comunicação social,  com uma parte horrorosa ( sic) que vão executar e uma parte utópica para inglês ver. Na parte da manhã, abordaram esta questão, vi depois na gravação, que consideravam isso a grande estratégia e seria, assim, uma nuvem;

- referi que não valia a pena falar de  avaliação do mérito sem definir carreiras com  várias  progressões, sugiro 6:  super-veloz; normal; progressão horizontal; paragem por falta de competência;  despedimento por justa causa, em caso de negligência; saída acompanhada por motivos de saúde;

- disse  ao Sr.  Nogueira Pinto que os militares não são bonecos  transformer( ele defende tropas especiais multi -usos, multifunções e multi-operacionalidade), e  acrescentei que não pode haver 2 exércitos: os operacionais e os varredores de casernas; 

- que não faz sentido haver duas policias, e que  faltou coragem ao grupo e trabalho para proporem  a junção da GNR à PSP; 

- que as policias não podem estar armadas com material de guerra  a pretexto do combate ao terrorismo, este equipamento tem de ser exclusivo das Forças armadas, e que no que for preciso deste material para combater o terrorismo essa parte deve ser confiada às Forças Armadas;

- sugeria  a não fazerem reestruturações só no gabinete do Ministro, mas a irem até aos quartéis, e fazerem participar oficiais, sargentos e praças;

- informei que em estudo nacional feito pelo Centro de Psicologia Aplicada do Exército, por volta do ano 2000, a 4000 jovens de ambos os sexos,  a frequentarem entre o 9ª e o 12º anos, com resultados posteriormente replicados pelos inquéritos do dia da defesa Nacional,  cerca de 30% dos jovens aceitavam serem voluntários  para a vida Militar, os restante  não; e 23%  consideravam  como acção mais  importante as missões de paz;

- afirmei que sem soldados não há exército, e que, agora,quando um regimento manda um batalhão para fora fica desfalcado, quase sem ninguém;

- afirmei que no exército  fizeram-se  reestruturações que até deviam ser avaliadas;

- aludi que, contrariamente, ao que a sociedade civil possa pensar não temos um pensamento cinzento e único, há pensamento divergente;

Finalmente,  e como comecei saudei a democracia que ajudei a fundar há 39 anos, dizendo que tinha ficado do outro lado do rio,no Cristo- Rei ,e que 39 anos depois falava na casa da democracia  sabendo, e  afirmei-o sem rodeios, que alguns não gostavam nada de me ouvir,  o que, é por demais evidente e visível, mas isso era a democracia, e  que dentro dela exercerei os meus direitos.

A reacção mais generalizada foi a indiferença - nem estive lá, nem sequer existo, mas eles ouviram a minha voz,e, isso, incomoda-os muito, muitíssimo, (porque não te calas?) mas alguns manifestaram o seu apoio, como o  Almirante Melo

Todavia pergunto o que não é VERDADE; JUSTO;  ADEQUADO E IMPERATIVO SER DITO, e que na minha intervenção disse?

andrade da silva

PS: Estavam presentes muitos oficiais generais, coronéis,etc, representantes da AOFA, da ANS e deputados de  todos os partidos.

O Povo, os Políticos e os Militares

Do Capitão-de-Fragata Serafim Pinheiro recebemos e publicamos o artigo "O Povo, os Políticos e os Militares"



http://www.aofa.pt/artigos/Serafim_Pinheiro_O_Povo_Os_Politicos_e_Os_Militares.pdf

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Militares brasileiros ''invadem'' Portugal para libertar o povo...

O título do assunto somente fará sentido depois de verem o vídeo.
RTP1, "Prós e Contras" de 15OUT2012 – Intervenção de Mauro Sampaio. Acedam ao vídeo através do linkhttp://www.youtube.com/watch?v=HyQ-LhTzzKo
Sem papas na língua, Mauro Sampaio denunciou corajosamente, há mais de um ano, a principal causa da desgraça de Portugal: a corrupção! Citou nomes e tudo. No entanto, o que mudou desde aí? A Fátima Ferreira nem se atreveu a interrompê-lo. Para os Iníquos, Malfeitores, nada se passa..., são palavras que resvalam na couraça da sua indiferença.
Oh povo que lavas no rio…, sai do sofá, ACORDA!!!
Pasimar