Intenções
de voto
Comentário
(14MAIO2014,
por Pasimar)
PSD
(25,6%) + CDS (7,7%) + PS (36,9%) = 70,2%. Mas, isto é só dos que vão votar,
porque a esmagadora maioria continua a ser a abstenção - os que ficam
no sofá. Assim, somadas as intenções de voto dos partidos do “centrão”,
verifica-se que atingem a maioria absoluta, qualificada (mais de 66%), pelo que poderão
legislar o que quiserem sem que qualquer outro órgão de soberania os possa
deter. Nem o Presidente da República, nem o Tribunal Constitucional conseguirão
suster o “centrão” se eles se unirem, e a Constituição da República Portuguesa
será um mero documento desconsiderado e colocado na prateleira. Poderão, à
vontade, implementar o chicote, a escravidão pura e dura, a carga policial sobre os cidadãos, a nova
PIDE - agora mais cínica e sofisticada com os “espiões” das redes
sociais e dos e-mails. Mas, o povo
português é brando, é manso, apenas irá reagir e abrir os olhos quando já não
conseguir respirar. No entanto, já será tarde, pois terá morrido de fome,
miséria, doença, terá emigrado, não terá mais quaisquer forças para lutar.
Assiste-se, hoje e de há muito, a manipulações de opinião que incutem na cabeça
dos ingénuos, pobres e indefesos portugueses, de que não há alternativa ao
“centrão”. Bem, não consigo perceber esta argumentação, a não ser se
considerarmos ser por pura estupidez, ou atraso mental. Então não há mais
partidos para além dos três que nos têm vindo a espoliar desde há mais de
trinta e cinco anos? Dos três que governaram Portugal nestas últimas
décadas? Dos três que se cevaram com milhares de milhões de
euros? Dos três que esbanjaram o erário público partilhando-o pelos seus comparsas
nacionais e estrangeiros? Dos três que criaram as leis mas que somente as aplicam
para punir os pobres e indefesos, deixando à solta os que roubam milhões? O
quê, ficar no sofá, porque não quer dar dinheiro aos partidos com o seu voto?
Não seja estúpido caro cidadão, não engula essa treta, essa manipulação! Vá
votar! Há muitos mais partidos na lista
eleitoral. Como último recurso, se não gostar de nenhum, vá votar…, votando
nulo – escreva no boletim de voto uns desabafos picantes. Sabe o que quero
dizer? E, se não for votar, por favor, emigre e nacionalize-se noutro país,
pois não precisamos cá de mais mansos.
P.S.:
Não quero ofender os portugueses abstencionistas
com a linguagem e provocações utilizadas, pois somente pretendo combater a
abstenção. Claro que em democracia a liberdade, inclusive a de expressão, deve
ser salvaguardada, pelo que não deixa de ser português quem se recusa votar.
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